Guia para Trilhas e Travessias

                                                                               

A O   S E U

E S T I L O


Temos cadastrados profissionais Guias e Condutores que podem lhe proporcionar marcante e exitosa experiência durante sua trilha ou travessia por Minas Gerais. Estes profissionais podem atender interessados individuais ou em grupos, inclusive corporativos, oferecendo serviço dedicado e adaptado às suas necessidades e objetivos.

Veja abaixo algumas rotas e regiões em que ao seu estilo e desejo
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Travessia Lapinha x Tabuleiro

 
 
Percorrendo áreas da Apa Morro da Pedreira, do Parque Estadual da Serra do Intendente e do Parque Natural Municipal do Tabuleiro, a Travessia Lapinha x Tabuleiro é uma rota Clássica de Minas Gerais. Seu início se dá no arraial da Lapinha, município de Santana do Riacho; e seu final no Distrito do Tabuleiro, município de Conceição do Mato Dentro, ambos localizados na região Central do Estado.

Com duas variantes principais - aquela que contorna o maciço da Serra do (A)Breu e aquela que percorre o próprio maciço permite profunda inserção no Mundo Espinhaço; bioma rico pelas suas formas e cores.

Todas as suas variantes tem como ponto alto a monumental Cachoeira do Tabuleiro, que pode ser visitada tanto na parte superior quanto no seu poção inferior. É um lugar marcante e surpreendente pela sua beleza natural; a maior queda livre de Minas Gerais e um dos maiores poções de cachoeira do Estado.

Esta Travessia pode ser realizada em dois ou três dias, dependendo da rota escolhida, da experiência e desejo do caminhante. Apresenta ainda Pontos de Apoio ao longo da rota, o que possibilita a realização conforme variados estilos.



Travessia Alto Palácio x Serra dos Alves

 
Localizada no Parque Nacional da Serra do Cipó, a pouco mais de 100 km ao Norte de Belo Horizonte, a Travessia Alto Palácio x Serra dos Alves liga a primeira Sede do Parque Nacional da Serra do Cipó em Alto Palácio ao arraial da Serra dos Alves, município de Itabira.

Com aproximadamente 45 km de extensão percorre o Parque Nacional em sua área de Montanha, predominantemente no sentido Norte-Sul. Graças à sua localização com considerável afastamento permite grande imersão pelo interior da Unidade, região com expressiva fauna e flora, com relevo acidentado e coberto pelos campos rupestres.

Os destaques da rota  são os atrativos naturais do Mirante do Cânion do Travessão, um divisor natural de águas do São Francisco e Doce; a região do Pico do Curral, região mais elevada de toda a Unidade; além de Cachoeiras localizadas na porção Sul, sejam nas proximidades dos Currais, sejam nas imediações do Cânion Boca da Serra já próximo à Serra dos Alves.

Esta Travessia pode ser realizada em dois ou três dias, dependendo da experiência e desejo do caminhante. É uma rota ausente de estrutura em serviços ou comércios, como Pontos de Apoio. Por isso é indicada para aqueles que de fato desejam uma experiência natural autêntica.


Travessia Parque Nacional das Sempre Vivas


O Parque Nacional das Sempre Vivas está localizado também na região Centro-Norte de Minas Gerais, distante aproximadamente 300 km de Belo Horizonte. Abrange áreas dos municípios de Diamantina, Bocaiúva, Olhos D'Água e Buenópolis. É um dos maiores Parques administrados pelo ICMBIO no Estado, com área por exemplo quatro vezes maior que o Parque Nacional da Serra do Cipó.

Seu quadro natural é formado por campos rupestres, relevo movimentado e ampla rede hidrográfica. O clima apresenta duas estações bem definidas. Encontra-se na vertente do Espinhaço, constituindo região bastante isolada e com intensa vida animal e grande diversidade na flora.

É um Parque em processo de preparação para receber visitantes. Porém conta com trechos historicamente consolidados para a realização de trilhas e travessias. Uma das rotas mais conhecidas é a Travessia Curimataí x Inhaí, que consiste na ligação entre os dois distritos dos municípios de Buenópolis e Diamantina respectivamente. Localizados em bandas opostas da Unidade, a rota percorre a porção Sul do Parque no sentido predominantemente Oeste x Leste. Mas além dessa Travessia, há uma série de outros atrativos naturais localizados próximos às divisas da Unidade que podem ser visitados.

É um dos Parques que apresenta as paisagens mais belas e em estado natural do Estado, e por isto vale o esforço de uma visita. Lugar perfeito para aqueles mais exigentes e ousados, que de fato valorizam a engrenagem natural nas suas formas e cores mais exuberantes. Recomendamos reservar pelo menos três ou quatro dias para se ter uma noção inicial da grandiosidade daquele lugar.


Travessia Itambé x Rio Preto


 

Esta é daquelas travessias com personalidade. Liga o Parque Estadual do Pico do Itambé ao Parque Estadual do Rio Preto, duas importantes unidades de conservação localizadas no Centro Norte de Minas Gerais; também na cadeia do Espinhaço Meridional. Alguns carinhosamente a apelidam de Travessia Interparques.

É uma rota histórica que percorre o Pico do Itambé, o chamado Sentinela do Sertão Mineiro, há séculos referência daquela região; um dos picos mais elevados de todo o Espinhaço, com mais de 2.000m de altitude. É também uma região dos arredores do antigo Tejuco, como era conhecida Diamantina na época do ouro em Minas Gerais.

Com extensão próxima aos 70 km, além do Pico do Itambé, a rota atinge vários outros atrativos naturais, destacando belíssimas cachoeiras, amplos campos rupestres e outro belo pico, o Dois Irmãos, ponto culminante do Parque Estadual do Rio Preto. De fato são muitos os atrativos dessa rota, que apresenta infraestrutura razoável em matéria de hospitalidade; tanto nas Unidades de Conservação inicial e final, bem como no seu trecho de ligação, permitindo experiências junto às modas e modos do povo daquela região.

Tamanha beleza e número de atrativos, recomendamos dedicar pelo menos quatro dias para a realização dessa Travessia. Reserve tempo para um pernoite no Pico do Itambé, um pernoite junto à moradores locais, bem como outro para o Abrigo de Montanha do Rio Preto. Complete com muitos mergulhos nas belas cachoeiras e corredeiras do trecho e delicie com a fauna, flora e amplas vistas da região. É uma Travessia completa.

Mas caso não disponha desse período, em dois dias pode-se realizar por exemplo a Travessia do Pico do Itambé; ou então um Circuito pelo Parque Estadual do Rio Preto. Ambas rotas percorrem trechos da Travessia Interparques; portanto é garantia de máxima beleza!


Travessia Baependi x Aiuruoca

 

Esta é uma Travessia localizada na Mantiqueira no Sul de Minas Gerais. Percorre áreas do Parque Estadual da Serra do Papagaio, que abrange terras nos municípios de Alagoa, Aiuruoca, Baependi, Itamonte e Pouso Alto.

Apresenta vegetação de campos de altitude, bioma que mostra certa similaridade com os campos rupestres do Espinhaço. Porém, em áreas mais baixas e úmidas apresenta viçosa vegetação, como se fossem veios verdes pelas grotas; destacando as Araucárias. Seu relevo é movimentado, com altitudes que comumente passam dos 2000m.

Seus atrativos naturais estão no Pico do Papagaio, Bandeira, Canjica e Chapéu, além de cachoeiras, como a do Juju e do Charco. Esta rota descortina cenas cinematográficas, agraciadas pelos amplos visuais do mar de morro do Sul de Minas. Dos seus pontos principais pode-se observar em ângulo diferenciado os grandes maciços da Mantiqueira ao Sul, como Itatiaia, Serra Fina e Marins Itaguaré; além dos Chapadões, como as Perdizes; ao Norte.

Com mais de 60 km de extensão, sugerimos reservar quatro dias para realizar a Travessia Baependi x Aiuruoca. Esse tempo permitirá vivenciar com louvor as possibilidades dessa rota. Mas se não dispuser desse tempo, há outras rotas mais curtas pelo Parque do Papagaio que igualmente permitem amplo desfrute daquela que é uma das UC's mais bonitas de Minas Gerais.


Travessias nos Arredores da Serra do Cipó


Os arredores da Serra do Cipó, localizados num raio entre 100 e 150 km ao norte-nordeste-leste de Belo Horizonte apresenta diversas rotas para belas Travessias. Estão localizadas em especial nos municípios de Jaboticatubas, Nova União, Itabira, Itambé do Mato Dentro, dentre outros; sendo regiões vizinhas ao Parque Nacional da Serra do Cipó.

São Travessias que cruzam belas serras como a Lagoa Dourada; Lobo, Linhares, Posses dentre outras. Caminhos oriundos da antiga lida rural na criação de gado que dominou a região por muitos anos; percorrendo amplas áreas de campos rupestres, onde reinam intensas vidas animal e vegetal. Acrescente a presença de belas cachoeiras; algumas muito expressivas e suficientes para muitas horas de ócio recuperador.

Além da incrível beleza natural, as rotas dos arredores da Serra do Cipó apresentam considerável vantagem logística dada à localização relativamente próxima a Belo Horizonte. Juntam-se a isto a possibilidade das realizações em apenas dois dias, algo interessante e com maior possibilidade de ser encaixada tanto em uma agenda apertada quanto em uma curta janela de tempo-clima favorável.


Travessias nos Arredores de Diamantina

 

A região de Diamantina, localizada a aproximadamente 300 km ao norte de belo Horizonte guarda além de muita história um quadro natural dos mais expressivos de toda Minas Gerais. Na região História e Natureza se fundem, resultando em uma infinidade de possibilidades; que abrangem não somente o município de Diamantina, mas também o Serro, Monjolos, Couto de Magalhães e Rio Vermelho, dentre outros!

Nesta região antigos caminhos são rotas que cruzam extensas áreas de grande beleza natural em todos os quadrantes. Cruzando distritos históricos, observando a lida dos locais, visitando cachoeiras espetaculares; enfim resultando em muitas possibilidades. São pelo menos 4 as possibilidades mais destacadas, podendo inclusive serem realizadas em ramais.

Um destaque especial fica para a Travessia do Algodão, rota que faz a ligação de Diamantina-Vila do Biribiri onde está o Parque Estadual de mesmo nome; o distrito de São João da Chapada - uma das localidades mais altas do Brasil e finaliza na região de Santa Bárbara, já na banda Oeste do Espinhaço, município de Augusto de Lima. Esta rota pode ser realizada em quatro dias; porém conforme disponibilidade pode ser também realizada em apenas algum do seus trechos.

Seja qual for a escolha, a certeza é uma experiência incrível, um mergulho intenso na natureza e história, nas modas e modos daquela região.


Travessias nos Arredores de Fechados x Congonhas do Norte 

 

Região também localizada no Espinhaço Mineiro, a aproximadamente 200 km ao norte de Belo Horizonte, os arredores de Congonhas do Norte e Fechados nos oferece uma série de travessias e circuitos. Seja no rumo Norte, Sul, Leste ou Oeste para qualquer quadrante o visitante deparará com caminhos marcados por campos rupestres, movimentado relevo e intensa vida animal.

O destaque nessa ampla região chama-se Rio Preto, que a despeito da sua curta extensão proporcionalmente oferece ao praticante de trekking talvez o maior complexo de corredeiras, remansos e cascatas do Espinhaço Meridional. Isto permite intensa curtição, algo altamente recomendado para quem se aventura por aquelas áreas.

Destaque também para aquelas belas cachoeiras que se formam no seu trecho Norte e também à borda Leste do Espinhaço, algumas com recortes de fato paradisíacos. Acrescente a vivência cultural e histórica da região, aspecto de fato apaixonante.

Por tudo isso sugerimos dedicar alguns dias para visitar esta a região. Porém, a partir de dois dias já é possível um giro interessante, sendo possível percorrer braços que podem oferecer uma síntese da beleza daquelas rotas.


 


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Princípios Gerais Sobre Condutor Local

Guia de Trilhas e Travessias


        • É opcional a contratação do serviço de Condutor Local
        • O Condutor Local não é um mero mostrador de caminhos
        • O Condutor Local não teme a informação, ao contrário, é uma fonte fiel de informação
        • O Condutor Local zela pelos aspectos natural, humano, cultural e histórico da sua região
        • O Condutor Local está pronto para tomadas de decisões no meio natural
        • O Condutor Local respeita integralmente o visitante
        • O Condutor Local deve ser respeitado na sua integralidade
        • Acordos devem ser sempre cumpridos; independentes se orais, escritos ou eletrônicos