Travessia Caeté a Sabará pelo leito da antiga estrada de ferro: Beleza e História!

Detalhe da fachada do túnel existente no trajeto
No final de semana de 26 de maio decidi no estalo realizar uma caminhada leve para não perder o costume.

Pesquisa daqui e dali, acabei escolhendo ir de Caeté a Sabará pela antiga estrada de ferro da Cia Estrada de Ferro Espírito Santo a Minas, ramal Santa Bárbara-Sabará.

Trata-se de um ramal ferroviário desativado que funcionou no século passado e que transportava mercadorias pela região de Belo Horizonte.

Por se desenvolver pelo antigo leito da linha do trem, é uma caminhada quase plana e light pelo fundo do vale, margeando o Rio Caeté, afluente dos Rios Sabará e Velhas. Não há trilhos ou dormentes pelo caminho, apenas as britas da antiga estrada de ferro.

O final da caminhada se dá na histórica cidade de Sabará, totalizando aproximadamente 22 km de tranquilidade, inclusos os trechos urbanos das cidades de Caeté e Sabará.

Ao percorrê-la, pode-se observar a variedade da flora da região, sempre com muitas cores. É uma caminhada interessante e acessível, ideal para manter o ritmo!

Relato


Matriz de Nossa Senhora do Bonsucesso em Caeté
Saí de casa por volta de 5h30 da manhã rumo à rodoviária de Belo Horizonte. No pátio sul embarquei às 6h10 no ônibus da linha 4810, com destino à cidade de Caeté. Por volta de 7h45 desemboquei naquela cidade.

Ao se aproximar da cidade de Caeté, o tempo estava bastante fechado, inclusive chuviscando. Decidi então descer na Praça da Matriz (Praça Dr. João Pinheiro), onde definiria meu rumo.

Ao desembarcar fui à belíssima e suntuosa Matriz de Nossa Senhora do Bonsucesso. Trata-se de uma histórica e imponente construção barroca creditada a Aleijadinho e construída em princípios do século XVIII. Participei da celebração da missa!

Após a celebração ao sair da Matriz o chuvisco já havia passado. Após uns clics pela muito bem cuidada praça, centro de poder local, defini que faria a caminhada.

Às 9h00 deixei a praça da Matriz através da rua Getúlio Vargas, rua do Rosário; depois a Av. Carlos Cruz; Praça Getúlio Vargas e finalmente a rua Padre Vicente Cornélio. caminhei até o viaduto da antiga estrada de Ferro. Nesse trajeto, à minha esquerda estava lá o Morro do Serrote (aprox. 1.050m de altitude).

Início da "trilha" ao lado da Cia Ferro Brasileiro
No viaduto tomei o sentido da esquerda, ao lado da antiga fábrica Cia. Ferro Brasileiro, que hoje é uma garagem de ônibus.

Era o início da trilha, que é bem marcada, praticamente uma estradinha repleta de britas. Acima, à minha direita fica o morro do Ouro Fino (aprox. 1.070m de altitude).

Após caminhar por cerca de 1 km cheguei a um lugar interessante, o Funil, que é onde a estrada cruza o Rio Caeté.

Há uma ponte estreita e o riacho desce abaixo por entre rochas, formando panelões e quedas d'água. O fato negativo é que o cheiro é ruim, pois o riacho recebe esgoto da cidade!

Observei por alguns instantes, cedi passagem para um motociclista (a ponte só permite um por vez) e prossegui na caminhada, que nesse trecho há algumas casas e sítios nas proximidades. O tempo continuava muito fechado e o Rio Caeté seria meu companheiro por toda a caminhada; quase sempre à minha direita.

Ponte e panelões no Rio Caeté
Cavalos curiosos
A caminhada segue suave pois a trilha é praticamente uma estrada! Cruzei com dois bonitos cavalos  que pareciam curiosos com minha presença. Ficaram me observando por longo tempo...

Depois de uns 3 km desde o início da trilha, há uma bifurcação, onde uma estrada vicinal chega até ao antigo leito da ferrovia e há algumas residências e sítios nos arredores. Nesse trecho os carros também utilizam o antigo leito da estrada de ferro.

Pouco à frente há no lado esquerdo uma boa fonte para captação de água.

Encontrei também os sinais de que por ali existiu uma estrada de ferro: um parafuso e uma arruela de ferro, corroídos pela ferrugem.

Aproveitei para observar a vegetação ao redor, que é variada, com muitas flores às margens, alecrins do campo, quaresmeiras... tudo muito bonito!

Trecho em que veículos circulam pelo antigo leito da estrada.
À esquerda, nesse ponto, há um pocinho
E a caminhada segue tranquila por aquele fundo do vale, ao som das águas do rio Caeté se debatendo pelas pedras, ao lado direito.

Aliás, se esse rio não fosse poluído, certamente haveriam vários lugares propícios para banho. Observei vários poços e pequenas quedas pelo seu leito.

Após aproximadamente 5,5 km desde o início da trilha parei para fazer um lanche; por volta de 10h45 da manhã.

Permaneci um bom tempo sentado à beira daquela estrada, embaixo de uma moita de bambus. Passou por ali um grupo de uns dez motociclistas.

Adiante eu observava um potro, quando um motociclista voltou e o espantou. Um outro cavalo surgiu, se levantando. Acho que o motociclista queria se certificar de que tudo estava bem por ali. Fiquei curioso com a cena e retomei a caminhada.

Marco da Estrada Real
Ao se aproximar dos animais, para minha surpresa eram mãe e filho. Lindos, muito lindos.Gosto muito de cavalos e ver o potro mamando e trocando carinhos com sua mãe foi um prêmio!

Logo adiante, observei à direita um marco da Estrada Real e dois ciclistas a postos. Ao me aproximar me perguntaram se ali seguiria para Sabará. Confirmei, conversamos um pouco e logo eles seguiram.

Observei que ao lado do marco direito (pois existe um à esquerda também) desce uma trilha usada por motociclistas e ciclistas.

Logo após esse ponto existe uma pequena estação desativada, à esquerda. Adentrei e fui recebido por uma revoada de morcegos.

Aliás, o lugar se parece mais com uma antiga casinha de apoio, é mais moderninha, com tilolinhos/revestimento à mostra. Mas encontra-se muito suja, com capim e mato por todo lado e muita pichação.

Estação desativada: caindo aos pedaços
Nesse momento o tempo se abriu um pouco mais e foi possível ver os ombros da Serra da Piedade, à nordeste. Mas infelizmente o ponto mais alto da Serra permaneceu encoberto. Ficaria para outra ocasião, porque dali em diante não seria mais possível vê-lo.

A Serra da Piedade parcialmente encoberta
A estrada agora apresentava-se larga e revirada, com sinais de que pessoas recolhem dali os restos de brita da antiga estrada de ferro.

Avistei então a Mina de Cuiabá (?) de propriedade da Anglo Gold Ashanti no alto do morro à frente.

Foi um curto trecho de estrada revirada para enfim a monotonia que teimava em se aproximar se encerrar: a trilha começou a se fechar e aí sim, ficou boa.

A estrada se converteu e uma trilha cercada por capim alto em ambos os lados e tendeu-se para à esquerda, fazendo uma curva. Flores haviam por todos os lados. Matas também. Lá no fundo, do lado direito da trilha vinham os ruídos do Rio Caeté.

Até que cheguei ao antigo belo túnel, distante aproximadamente 7 km do início da trilha lá no viaduto na cidade de Caeté.

A boca do túnel
Interior do túnel
A rota no trecho pouco antes do túnel estava bem suja; com muito capim e até pequenas árvores crescidas no antigo leito.

O antigo túnel possui cerca de cem metros e está em excelente estado de conservação. Nota-se o esmero construtivo característico do início do século XX. As paredes são feitas em tijolinhos e pedras. O teto é negro, resultado da fumaça dos trens.

Adentrei ao túnel, de onde é possível ver o seu final. Fui observando: só há britas em seu interior. Bem ao centro há um pequeno escape, ao lado esquerdo.

Observei uma grande aranha entre as pedras, quietinha, parecia dormir. Prossegui e cheguei ao final do túnel, que possui fachada idêntica ao início. Sem dúvidas este é o ponto alto dessa rota!

Após o túnel a trilha segue fechada, repleta de vegetação e com sinal de pouco uso. Porém é impossível se perder por lá, pois as britas não deixam...

Porém esse belo trecho dura pouco, pois cerca de 1,5 km após chega-se à ponte caída/quebrada.

Trata-se de uma ponte que desabou, inclusive os pilares centrais. Porém permite passagem pulando sobre pedras e restos de concreto, de modo que não se precisa pisar nas águas poluídas do Rio Caeté.

A ponte caída
Procedi do modo mais fácil: Ao chegar à cabeceira da ponte, desci pelo lado direito. Ao chegar ao rio tive cuidado ao subir num dos pilares, pois o vão é um pouquinho maior. Mas um esforço pequeno e um pouco de cuidado foi suficiente.

Continuei pulando e subi também pelo lado direito, por onde desce uma água pura e cristalina (Dica: se pisar na água poluída do Rio, lave-se nesta água de mina).

Imediatamente após a ponte quebrada há marcos da estrada real, um ponto de água e é um ótimo local para descanso. É sombreado; ponto onde a trilha de motociclistas chega-se à estrada. Dois estavam por lá quando passei.

Sim, escrevi estrada, pois após a ponte quebrada a trilha volta a ser como uma estradinha vicinal. E assim segue, bonita e sombreada.

Adiante encontrei ruínas de uma antiga casa (ou seria estação de trem?). Creio que seria uma casa pois há uma portada de muro e restos de um belo jardim.

Um pouco adiante cruzei canos de água e do outro lado do rio Caeté, que agora segue ao lado esquerdo da trilha, parece existir um ponto de bombeamento de água. 

A Estação de Mestre Caetano em Cuiabá
Novamente cruzei o Rio Caeté (agora ele voltou para o lado direito da trilha) através de uma ponte de concreto com agarras de ferro bem conservadas. Pouco adiante cheguei à localidade de Cuiabá, onde há uma antiga estação de trem, ora em ruínas.

É a antiga estação de Cuiabá (ou de Mestre Caetano) inaugurada em 1908 como parte desse ramal de ferrovia Santa Bárbara-Sabará. O local está limpo, roçado e parece que houve um trabalho de capina mecânica. Será que irão restaurá-la?

Prossegui a minha caminhada agora sim, após a localidade de Cuiabá uma verdadeira estrada. Novos motociclistas passam por mim e são muito simpáticos.

Param, perguntam curiosos o que faço por ali e me diz que se eu quiser posso ir por uma trilha do outro lado do rio até Pompéu. Mas preferi me manter nos "trilhos", melhor, nos rastros da antiga estrada de ferro. 

Campinho
Quando já estava sentindo novos sinais de monotonia cheguei ao campo de futebol de Pompéu, uns 14 km desde o início da trilha. Fiz uma parada grande por lá pra ver um pouquinho de futebol eheheh.

Pouco adiante do campo de futebol cheguei ao arraial de Pompéu; município de Sabará. É localidade conhecida pelo famoso Festival de Ora-pro-nobis que acontece anualmente por lá no mês de maio.

Capelinha de Santo Antonio de Pompéu
Pontilhão atual
Deixei a estrada, atravessei uma pinguela de aço ao lado direito e fui em direção à pequena e bela Igrejinha de Santo Antonio de Pompéu.

A Capelinha possui campanário externo e fica no interior de um cemitério. Possui também bela murada de pedras. Mas estava fechada.

Apenas algumas fotos e prossegui a caminhada, deixando o "centrinho" do arraial e indo em direção ao asfalto (há estrada asfaltada entre Sabará e Pompéu).

Mas enquanto este sobe o morro, me mantive às margens do rio, nos sinais da antiga estrada de ferro.

Uns dois km adiante de Pompéu passei pelo gigantesco pontilhão da Estrada de Ferro Vitória Minas, uma obra impressionante. Trens passam a cerca de 100 metros acima de nossas cabeças.

Última ponte: arriscado passar...
Depois do pontilhão, caminhei por uns 500 metros e pronto: cheguei à BR 262. Acabara então a trilha pela estrada de ferro.

Observei à minha esquerda e vi um belo pontilhão de ferro. Voltei alguns metros, entrei à direita depois da curva, onde há alguns montes de terra; que parecem indicar que não se deve acessar o pontilhão.

Observei algumas ruínas de uma antiga construção no local e acessei o pontilhão por cima. Dei alguns passos e pensei em atravessá-lo, pois não é alto.

Mas não o fiz, pois haviam muitas pessoas lá embaixo e intenso trânsito de veículos; além de uma árvore que havia crescido sobre a ponte bem às margens do riacho que corre embaixo.

Isto exigiria uma manobra mais ousada eheh. Achei prudente não arriscar, pois também observei que ali era mesmo o fim da via...

Centro Histórico de Sabará
Igreja do Carmo
Deixei o pontilhão, voltei para a estradinha que a partir desse ponto é asfaltada (BR 262). Entrei de vez na área urbana de Sabará, através da Rua da Ajuda.

Passei pela rodoviária, onde poderia pegar o ônibus para Belo Horizonte, mas como ainda era por volta de 14 horas, resolvi caminhar até o Centro Histórico de Sabará.

Passei pela Igreja da Conceição, que estava fechada; depois pela Igreja do Carmo, que estava aberta. Fui visitá-la. Só posso dizer uma coisa dessa Igreja: é um lugar magnífico, uma joia do barroco mineiro feita por Aleijadinho.

Deixei a Igreja do Carmo por volta de 15 horas e me dirigi ao Centro Histórico. Parei pouco por lá, a tempo de apenas fazer algumas fotos.

Próximo das 16h00 tomei o ônibus para Belo Horizonte, desembarcando por volta de 16h45 no centro. De lá tomei outro coletivo, desembarcando na Pampulha por volta de 17h30. 

Serviço


Uma bonita imagem durante a Travessia
Caminhada pelo leito da antiga estrada de ferro Santa Bárbara-Sabará, construída pela antiga Companhia Estrada de Ferro Espírito Santo a Minas no início do século XX.

Não há no percurso trilhos e dormentes e o antigo traçado segue serpenteando o fundo do vale às margens do Rio Caeté, que é um afluente do Rio das Velhas. 

A caminhada apresentada neste relato possui aproximadamente 18 km; porém incluídos os trechos urbanos que fiz, aumenta-se para aproximadamente 22 km.

É uma caminhada leve; não há subidas; ao contrário, é uma descida, amenizada obviamente ao longo do percurso. 

A principal atração é o antigo túnel da ferrovia, que possui 100 metros de extensão e está em perfeito estado. Além disso, do trajeto é possível ver a Serra da Piedade e seus ombros e se deleitar com a beleza da vegetação nos arredores.

Ao fazer essa caminhada é também oportunidade para se conhecer algumas construções históricas das cidades de Caeté e Sabará, especialmente suas igrejas, exemplares significativos do barroco no Brasil.

Isto pode aumentar a distância a caminhar, mas vale a pena. É um misto de natureza e história, características genuínas de Minas Gerais. Por fim, esta trilha é ideal para aqueles que desejam manter o ritmo através de uma caminhada agradável e com esforço moderado!

Distâncias aproximadas


BH a Caeté: 56 km
BH a Sabará: 22 km

Como chegar e voltar - De ônibus


Cidade referência: Belo Horizonte
Ida: Embarcar no ônibus da linha 4810 no Terminal São Gabriel em Belo Horizonte e desembarcar na cidade de Caeté, após o viaduto da linha férrea; ou então na Praça da Matriz, caso vá conhecê-la.
Volta: Embarcar em ônibus coletivo na cidade de Sabará. Prefira o ônibus da linha número 4987, pois há mais frequência nos horários. Pode-se embarcar na Rodoviária ou na extensão urbana da cidade.

► Confira horários e frequências dos coletivos metropolitanos no site do DER-MG

Como chegar e voltar - De carro


Cidade referência: Belo Horizonte
Ida: BR 381 sentido Vitória. Acesso à cidade de Caeté Seguir até o viaduto da linha férrea ou à Praça da Matriz, conforme desejar
Volta: BR 262 de Sabará até Belo Horizonte.

► Atente-se que início e final se dão em pontos distintos e distantes. Necessário programar translado ou resgate in/out boca da trilha.

Considerações Finais


► Procure levar água para seu consumo, pois apesar da rota margear o Rio Caeté em grande parte do percurso, este encontra-se poluído. Após a ponte quebrada há uma boa fonte de água limpa, à direita.

► Há trechos sombreados pelo trajeto.

► Leve lanterna. Apesar do túnel ser pequeno e ser possível observar as extremidades, o ambiente é  escuro.

► Na localidade de Pompéu há bar e restaurante.

► A partir de Pompéu, a caminhada torna-se um pouco cansativa devido a presença da vida urbana nos arredores e pela presença do asfalto.

► Esta é uma rota próxima a trechos urbanos. Como sugerimos em todas as rotas com essas características, procure realizá-la acompanhado ou em grupo.

Abaixo, um pouco do colorido encontrado no trajeto







Bons ventos!

18 Comentários

  1. I am always amazed at the forgotten signs of industry and life from past times as it is slowly consumed by nature.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hi Unknown, how are you?

      Glad to receive your visit! In which country and city you live? I was curious ... eheh

      Well, here in this area where I live there are several ruins of buildings, consumed by time: churches, houses and many other beautiful and mysterious. And as shown in this post, several train lines disabled ...
      It's really impressive: it seems that the story fades with time ...
      And it is a pity that the inventory process and restoration of these goods is so slow here in Brazil!

      Glad for your visit, for the interest and for the comment.
      I apologize for my bad English!
      Check back often, thank you!

      Excluir
    2. Steve Cody. Australia. Hoping to be back in MG during September.

      Excluir
    3. Hello Steve,
      Thanks for the confirmation!
      Traveling to Minas Gerais, do not forget to let me know ok?
      So, goodbye!

      Excluir
  2. Poxa, pena que o riacho esteja poluído! Imagina se ele tivesse uma água pura e cristalina? A trilha ficaria sensacional. Mas mesmo assim a trilha é realmente muito bonita, visto o tamanho do relato (rs,rs)que você nos descreveu!
    E os cavalinhos te olhando hein?! Num sei não. rsrs. Deixa pra lá... ainda bem que tinham muitos motoqueiros né? kkk
    Abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu caro André,

      É realmente uma pena que o riacho esteja poluído, pois há inúmeras pequenas quedas ao seu curso! Esse caso nos dá uma ideia de quanto trabalho temos pela frente. É inimaginável crer que em pleno século XXI esgotos de cidades ainda sejam despejados in natura em rios!
      E quanto aos animais, puxa vida, eram belos, especialmente aquela égua que amamentava seu potro. Cena linda!
      Já os motociclistas foram sempre muito gentis, dando dicas preciosas ao longo da trilha e até interrompendo a disparada para perguntar se eu estava precisando de alguma coisa. Não tive o que reclamar, ao contrário!

      Fica o convite pra fazermos essa trilha juntos, topa?
      Por fim, obrigado pela paciência em acompanhar-me, fico feliz com isso!
      Abraços

      Excluir
  3. Ei Chico, caminhada sensacional.
    não deu para eu ir, uma pena.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Rodolfo, tudo bem contigo?
      Então, quando quiser ir me avisa; vale a pena! É uma caminhada leve e bacana para manter o ritmo...
      Obrigado pela visita, abração!

      Excluir
  4. Excelente post e fotos. Parabéns!!
    Fiz esse trecho de bike, show de bola!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Guilherme, tudo bem contigo?

      Eu gosto bastante dessas rotas nos arredores de BH, pois nos faz conhecer e entender as diversas ligações, fato nem sempre possível quando não fazemos à pé ou de bike.

      Eu quem te parabenizo, gosto e admiro demais quem anda de bike, diria que é uma atividade-irmã do trekking. Parabéns!

      Muito obrigado pela visita e pelo comentário, grande abraço!

      Excluir
  5. Olá, conheci essa maravilhosa estrada hoje (23/01/2021), fiquei impressionado com a riqueza de detalhes do seu relato, fui lendo e revivendo cada momento, pena que fui só até o outro lado do túnel pois eu estava de moto e fui orientado pelos ciclistas que mais a frente "provavelmente na ponte caida" não teria como prosseguir de moto, mas foi sensacional conhecer a trilha, melhor ainda ler este seu relato.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fala DAvid... Rapaz, antes de tudo desculpas pela demora na resposta. Infelizmente o sistema de notificação do Blog não estava me alertando corretamente.
      Fico feliz que o relato tenha lhe ajudado a reviver o trajeto. A vantagem de um relato é isto: além de informar, matar saudades.
      Grande abraço e muitas aventuras de moto pra Ti. Sou admirador dos mototrilheiros, porque se tem uns caras bons, corajosos e resistentes são vocês. Bons ventos sempre, um abraço

      Excluir
  6. Chico, que bacana seu relato viu?!

    Rico em detalhes e fui lendo e me prendendo cada vez mais, sou praticante de trekkin também e ciclista, irei fazer de bike este percurso e com certeza irei voltar e fazer na pernada.

    Abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eita, que bom que gostou do relato.
      Já foi na bike? E nos passos? Dá notícias por favor pois isto enriquece e atualiza o relato. Muito grato, sempre. Um abraço

      Excluir
  7. Olá Chico! Meu nome é Ana. Fiquei muito interessada nessa trilha e gostei muito do seu relato. Você tem ela disponível no Wikiloc?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Ana, infelizmente não possuo mais esse arquivo, pois não o publiquei e acabei perdendo o antigo HD. Com essa perda muitos outros arquivos se foram também. Coisas da tecnologia. Mas de um modo geral esse trajeto é bem marcado e como segue o trajeto da linha do trem permite caminhar sem preocupações. Pretendo refazê-la em breve e aí compartilharei o trajeto. Muito grato pela visita e comentário. Um abraço

      Excluir
  8. Bom dia, tive nessa trilha e infelizmente não consegui gravar a distância, vc teria noção da distância entre o campo de futebol em pompeu e aquela casa em ruinas com tijolinhos? logo depois do túnel?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, tudo bem contigo?
      Pelos meus cálculos são aproximadamente 8 km.
      Agradecido pelo seu contato, um abraço

      Excluir

Postar um comentário

Gostou? Deixe seu comentário, pergunta ou sugestão

Postagem Anterior Próxima Postagem