Sabará a Serra da Piedade

Por do sol na Serra da PiedadePor do sol na Serra da Piedade

Localizada na região central de Minas, a Serra da Piedade é um conjunto que se eleva a 1.746m de altitude. Região de transição, guarda valioso patrimônio natural. É também no topo da serra que se localiza o Santuário dedicado a Nossa Senhora da Piedade, a Padroeira do Estado de Minas Gerais. 

Beleza natural e religiosidade tornam o lugar referência para o povo mineiro há mais de duzentos anos. É um dos pontos mais conhecidos de toda a região central de Minas Gerais.

Este foi um dos primeiros locais que visitei quando desembarquei em BH nos anos 90. Na ocasião cheguei ao topo vindo de modo solo desde Sabará; via Pedra Rachada. Retornei outras vezes pela região; porém já ia um tempo não dava as caras por àquelas bandas.

Atendendo um convite do Polar Trepators, um expert naquelas áreas, com satisfação retornei ao trecho. A motivação era especial, pois aniversaria na data da pernada. E no dia seguinte, 11 de junho era o aniversário do Polar. Então nada melhor que comemorarmos juntos numa rota para ambos significativa...

Relato


Embarquei cedinho no coletivo BH-Sabará no centro de BH. Ainda não era 7h00 quando desembarquei na rodoviária de Sabará. Fazia até um friozinho naquela clara manhã.

Como combinamos nos encontrar lá pelas 7h30, permaneci fazendo uma horinha nas proximidades da Rodoviária. Próximo a hora combinada mantive contato com o Polar e marcamos de nos encontrar na Praça do Gaia; uns 10 minutos à pé desde a rodoviária.

A Pracinha do Gaia
Iniciei a caminhada às 7h35 pelo apertado trecho urbano da BR 262, a mesma que liga Sabará a Caeté. Em pouco mais de 10 minutos cheguei à Praça do Gaia, em frente ao Bar do Alexandre e a uma academia ao ar livre, com banheiros públicos ao lado.

Permaneci no aguardo da chegada do Polar, o que aconteceu uns 10 minutos depois. Apesar da velha amizade virtual esta era a primeira vez que nos encontrava. Logo não foi difícil visualizar sua chegada, embora oposta de onde eu imaginava...

Muitas risadas iniciais e logo nos pusemos em marcha. Cruzamos a ponte estreita sobre um afluente do Ribeirão Sabará e tomamos a estradinha de terra à direita rumo ao Bairro do Pompéu. Essa estradinha é a mesma que dá início ou final à Travessia Sabará x Caeté pela antiga linha do trem.

Seguimos margeando o Ribeirão Sabará pela sua esquerda. Pouco à frente passamos sob o pontilhão da Ferrovia da Vale, com o Polar contando histórias e outras particularidades da região.

A prosa foi se desenrolando! Entre um carro e outro topamos com alguns moradores nos seus giros matinais. Em pouco mais de 20 minutos aproximamos do Bairro do Pompéu. Passamos reto pelo seu acesso principal à esquerda.

Nesse ponto uma surpresa boa, pois eu não repetiria a rota da primeira pernada de anos atrás, passando pela Pedra Rachada; mas seguiria outro caminho. Seguimos então pela estrada-rua com algumas casas à nossa direita; que em poucos metros ficaram para trás.

Chegamos então ao bonito campo de bola do Pompéu, à nossa esquerda. Polar foi logo contando suas peripécias memoráveis pelo gigante do Pompéu... O panorama visual fui melhorando à medida que avançamos; pois o casaria ficara para trás, dando lugar a uito verde!

Beirava 9h00 quando o Polar avisou que deixaríamos a estradinha em favor de uma trilha na margem direita do Sabará. Agora era localizar a passagem, uma vez que não gostaríamos de meter os pés no Sabará, já que infelizmente o ribeirão recebe esgoto lá na cidade de Caeté!

Primeiro tomamos uma saída falsa. Retornamos à estradinha e seguimos poucos metros adiante, quando tomamos outra saída à esquerda. Dessa vez tudo certo e lá estava a passagem sobre o Ribeirão; uma estreita pinguela em concreto. 

Ruínas
Cruzado o Ribeirão tomamos à direita. Trilha ampla, sombreada, plana e muito agradável. Não demora e aparecem os primeiros muros e outras velhas ruínas em rocha à nossa esquerda. Uma delas mantém a forma suspeita de um forno.

Seguimos em bom ritmo e pouco depois das 9h00 a trilha nos levou a aproximar de ampla passagem no Ribeirão Sabará, à nossa direita. Altitude em torno de 770m. Permanecemos na margem direita; seguindo pela estradinha que vai cortando a mata morro acima.

A pernada que até agora transcorria praticamente em nível iniciou um longo trecho em aclive. Fazia calor e as sombras eram providenciais. À medida que subíamos observávamos entre as árvores as áreas da Anglo Gold na encosta oposta na margem esquerda do Sabará.

Inclusive Polar apontou uma antiga Capela, localizada bem acima na encosta em meio à mata, próxima às construções da mineradora; um local atualmente com visita restrita.

Uns vinte minutos de subida e atraídos pelo som de água em corredeira nos deslocamos alguns metros à esquerda para visualizar um curso d'água que desce em meio à mata. Há uma pequenina, apertada e singela quedinha no lugar.

Logo retomamos a subida, que tornou-se mais suave. Novamente ouvindo o som arteiro de água à nossa esquerda, seguimos até o rego d'água.

Por lá encontramos várias mudas de árvores com sinais de abandono; algumas sufocadas ainda dentro do saco de mudas. Aproveitamos para plantar algumas que estavam mirradas; retirando os sacos plásticos.

Pouco depois retornamos à estradinha e prosseguimos a caminhada. Vamos observando várias mudas plantadas nas imediações. Alguém andou fazendo uma boa ação por lá...

Prosseguimos em aclive e por volta de 10h40 chegamos até um antigo rego d'água artificial; ainda em uso. Segundo Polar o rego leva água lá pras bandas do Pompéu. Fomos um pouco à esquerda para averiguações e logo retornamos ao cruzamento da estradinha.

Ali deixamos a estradinha que segue mata acima. Tomamos rumo definitivo à direita, entrando na Trilha da Banqueta. É uma trilha agradável, em nível, margeando o antigo rego d'água artificial; muito utilizada por ciclistas.

Trata-se de um longo trecho praticamente em nível, com a vantagem de ser sombreado. Naquela manhã isto era importante, pois o calor só ia aumentando.

À medida que avançamos observamos a água um pouco suja. Pouco à frente topamos com dois senhores que faziam a manutenção do rego. Em alguns pontos há antigos canos de ferro para emendas e transposições.

Pouco depois das 11h00 chegamos a um ponto interessante, que parece ser a captação do rego d'água. Há uma pequena clareira e e a água corre solta vinda da mata; identificada como nascente 2. Aproveitamos o lugar para descanso e um lanche rápido.

Pouco antes das 11h30 retomamos a caminhada, que prossegue em suave aclive, quase imperceptível. Uns dez minutos depois e chegamos até outro ponto da nascente; identificada como nascente 3, o último do trecho. Aproveitamos para dar uma investigada nas imediações. Até subi um pouco pelo leito, onde o rego d'água desce mais agitado e há pequeninas quedas.

Retornamos à trilha e pouco à frente passamos a percorrer aclive mais acentuado e erodido. A mata foi se raleando e ignoramos uma saída à direita que desce rumo ao Ribeirão Sabará. Tomamos a trilha à esquerda. Observamos restos de sinalização por fitas nas árvores, resultado de provas competitivas na região.

Ao centro os rejeitos da Anglo
Sob o olho do sol do meio dia saímos da área de mata. O tempo se mostrava parcialmente nublado, diferente do céu limpo de quando iniciamos a pernada. A vegetação mudou-se radicalmente. De uma área vigorosa e densa toma lugar os campos rupestres típicos de área de mineração.

Em forte aclive e por terreno de cascalheira e filitos vencemos o último trecho da subida pela encosta do Morro do Brumado; altitude em torno de 1.160m. Passamos então a observar o lado Norte-Nordeste da região, região com algumas vicinais que servem à Mineração do Brumado junto à Serra da Piedade.

Sombra do Caraça ao fundo e à esquerda
Nesse ponto uma discreta trilha corta a vegetação no sentido Sudoeste-Nordeste, seguindo pela crista do morro. Nós optamos por cruzá-la e seguir pela estradinha vicinal, uma vez que essa trilha é paralela à vicinal e a reencontrará pouco adiante; o que pouco acrescentaria aos nossos objetivos.

Era 12h30 quando tomamos a vicinal à direita, correndo agora no sentido Nordeste. Em suave aclive pela empoeirada estradinha, às 12h50 passamos pelo ponto aonde deveríamos deixá-la e seguir pela crista.

Porém tocamos reto e seguimos até a antiga portaria da Mina Brumafer, onde chegamos em menos de 5 minutos.

Portaria Brumafer

Após conferir o lugar com aspecto abandonado, optamos por seguir pela crista, uma vez que a Mina do Brumado apresentava-se movimentada. Segundo informam oficialmente são trabalhos de recuperação ambiental. Se prosseguíssemos talvez pudéssemos ter problemas na passagem.

Retornamos então um curto trecho pela vicinal. Pouco antes do ponto onde a velha trilha Sudoeste-Nordeste se aproxima da estradinha subimos o barranco à esquerda; sem trilha definida. Passamos então a caminhar em forte aclive por curta área de campos.

Sem demora atingimos a área degradada pela antiga Mineração Brumafer. O lindo visual ao longe se ampliou; contrastando com a lamentável condição do solo do lugar. Não é necessário ser especialista para comprovar que o tipo de atividade minerária que ocorreu por ali foi desastrosa.

Seguimos pelos confusos veios da antiga mineração. Em torno de 13h15 nos aproximamos de uma cerca de arame, que seria nossa companheira por quase toda a crista do Brumado. Enquanto fui à direita buscar saída pela pequena cava; Polar fez o mesmo pela esquerda.

Retornamos e tomamos a saída à direita. Galgamos algumas rochas e atingimos a encosta pela pirambeira estreita. Seguimos então na porção superior da mineração abandonada.

Tomamos antiga vicinal beirando a cerca. Trecho confuso em que fomos escolhendo as melhores passagens. Mais à frente deixamos a vicinal e seguimos à direita, quase sempre próximos à cerca da crista. Por volta de 13h40 saímos numa área harmoniosa e aproveitamos uma rara sombra na crista para descanso e lanche.

Nosso objetivo. Linda vista!
É um ponto muito bonito, destacando as pirambeiras pros lados do Ribeirão Sabará. Lá no fundo do vale corria a antiga Estrada de Ferro Santa Bárbara. Para Sudoeste está lá imponente a Pedra Rachada de Sabará. Impossível também não se impressionar com a altura da barragem de rejeitos lá da mineração Anglo Gold pela banda Sul...

Pedra Rachada
Em torno de 14h00 retomamos a pernada pela crista, sempre beirando a cerca de arame. Logo demos de cara com dois operários que faziam medições pelo alto da crista. Nos cumprimentamos e eles logo nos avisaram para "não nos deixar sermos vistos pela vigilância da mineradora"...

Rapidamente adentramos novamente pelos restos da mineração desordenada. Terreno lunar: essa é a melhor definição para o trecho. Vamos mais uma vez escolhendo as melhores passagens. Logo deparamos com um veículo estacionado; possivelmente a serviço dos operários vistos a pouco.

Apressamos o passo galgando o terreno revirado. Encontramos uma japona abandonada; já desbotada pela luz do sol. Mais alguns metros em aclive e passamos por um bloco rochoso com uma sombra convidativa. Mas não paramos, afinal o tempo se encurtava.

Seguimos em direção ao topo da crista, chegando até uma placa a pouco mais de 1.400m de altitude. Estava vencido o trecho que considerávamos mais chato devido às atividades abandonadas da antiga mineração. 

A chaga aberta na Piedade
A partir da placa prosseguimos a caminhada pela continuidade da trilha pela crista. A paisagem é contrastante. Para o lado Sul a ampla área verde, típica de transição. Para o Norte em primeiro plano a grande área degradada pela Mina do Brumado, que dizem agora estar em recuperação.

Por lá os ruídos do ir e vir de caminhões e maquinaria eram intensos. Nesse ponto, já próxima e bem à nossa frente à Leste destacava o nosso objetivo; a Serra da Piedade. Mas ainda tínhamos uns 300m de desnível até lá...

A velha trilha nos faz margear barrancos perigosos da mineração; à nossa esquerda. Mas vamos nos livrando deles através da velha trilha. Beirava 15h00 quando chegamos às antenas de comunicação da Serra.

Margeamos as antenas pela direita e bastaram mais alguns passos para nosso desemboque definitivo no asfalto da rota normal que leva até o cume da Serra.

Beiramos o estacionamento e prosseguimos lentamente. Até há um caminho paralelo por ali, à nossa direita. Mas como somos moços ordeiros não passamos por lá. Vários automóveis seguem passando por nós. Num deles encontrava-se o nosso resgatista Goda. Moço muito prestativo!

O Santuário histórico
Mais uns metros e pontualmente às 16h00 chegamos ao topo da Serra da Piedade. Altitude de 1.746m. Foram pouco mais de 22 km de pernada e um desnível de aproximadamente 700m, todo concentrado no trecho a partir do km 6.

Corremos à lanchonete para um café. Logo depois tempo livre pelo topo. A Basílica estava linda, conservação e estrutura impecáveis. Um lugar especial que convidou-me à reflexão...

Havia poucas pessoas por lá, afinal quando chegamos a última celebração do dia havia findado. Algo que também nos impressionou foi a quantidade de casais de noivos pousando para fotos nos arredores...

Papo fluindo, a tarde findando, o friozinho apertando e o por do sol espetacular se realizando. Definitivamente a Serra da Piedade é o melhor lugar para curtir o por do sol na região de BH... Aliás, a Serra da Piedade é um dos lugares mais interessantes de toda a região central de Minas.

Depois de vivenciar a Serra próximo das 17h30 retornamos à BH pela BR 381. Polar e Goda ainda tiveram a gentileza de me deixar na Cristiano Machado, onde chegamos em torno de 18h30.

Além da comemoração do aniversário, essa pernada cumpriu outro objetivo desejado a algum tempo, que era retornar a um trecho que no momento encontra-se complicado para se percorrer. Receava que talvez nunca mais pudesse retornar a esse significativo trecho devido a retomada dos trabalhos na antiga mineração no Brumado.

Por tudo isso estou muito agradecido ao Polar. A caminhada foi até intensa, mas guardou uma leveza incrível que somente as boas companhias podem nos proporcionar. Foi realmente um Feliz Aniversário! Vida longa meu caro!

Serviço

A Serra da Piedade


A região da Serra da Piedade começou a ser visitada no século XVIII; quando portugueses construíram no topo uma capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade. Localizada no Município de Caeté, dista cerca de 50 km de BH.

A devoção à Nossa Sra da Piedade se propagou e na década de 50 o Papa João XXIII a proclamou Padroeira do Estado de Minas Gerais. Em 1960 o local foi elevado a Santuário Estadual.

Há no topo duas Igrejas. Uma conhecida como Ermida da Padroeira, construção em estilo barroco, cujo interior abriga a imagem creditada a Aleijadinho. A outra Igreja é em estilo moderno, se integrando à paisagem da Serra. Em 2018 o Papa Francisco concedeu o título de Basílica à essas duas Igrejas.

No aspecto natural, a região da Serra da Piedade é Unidade de Conservação Estadual na categoria Monumento Natural pela Constituição do Estado de Minas Gerais.

Na sua área de influência é possível observar os biomas de Mata Atlântica e Cerrado. Isto resulta em um amplo e diverso patrimônio natural; área de grande interesse paisagístico.

► Todas as informações sobre a Serra da Piedade poderão ser acessadas através do Site Oficial do Santuário

► Conheça também a Arquidiocese de Belo Horizonte, uma das maiores Igrejas Particulares do Brasil. Trata-se da Entidade que administra a Serra da Piedade. É governada pelo Arcebispo Dom Walmor de Oliveira Azevedo, a quem creditamos a exemplar administração da Serra da Piedade. Sem o seu empenho pessoal certamente aquele espaço extraordinário estaria em completa decadência.

A Trilha Sabará x Serra da Piedade


Graças à tradição de peregrinações esta é uma das opções da antiga rota entre a histórica cidade de Sabará e o Santuário da Piedade no topo da Serra da Piedade, município de Caeté. A maior parte do trajeto está inserido no município de Sabará; e somente sua parte final se adentra ao município de Caeté.

Certamente esse caminho sofreu modificações ao longo do tempo, em especial a partir dos anos 70. Isto se deveu principalmente às atividades de mineração no Morro do Brumado. Este morro é uma importante elevação localizado à Oeste da Serra da Piedade; portanto fazendo parte de um mesmo conjunto de serras.

Como consequência parte desse caminho se perdeu; pois amplas áreas pela crista foram atingidas pela mineração desordenada e posteriormente abandonada. Isto se agravou de tal modo que atualmente é praticamente impossível realizar essa caminhada em segurança.

Porém continua sendo uma pernada interessante, sobretudo porque apresenta boa distância, bom desnível e proximidade de BH; além da grande variedade natural

Trajeto


Partindo da Rodoviária de Sabará e percorrendo trecho da Trilha da Banqueta a caminhada totaliza aproximadamente 22 km. Parte da cota dos 750m e atinge os 1.746m no topo da Serra da Piedade, que é o ponto culminante de toda a região metropolitana de BH.

O trajeto pode ser dividido em três partes. O primeiro deles com aproximadamente 6 km segue pela vicinal que margeia o Ribeirão Sabará, passando pelo bairro do Pompéu. Não apresenta variação altimétrica significativa.

O segundo trecho vai do Ribeirão Sabará até atingir a crista nas imediações da Mina do Brumado. É um trecho misto e também possui aproximadamente 6 km de extensão. Caracteriza-se por razoável desnível altimétrico; apesar de margear o antigo rego d'água de abastecimento do Pompéu. São aproximadamente 400m de desnível. Porém a vantagem é o sombreamento em grande parte do trecho.

Já o terceiro trecho segue pela crista do Brumado até o topo da Serra da Piedade. Trecho misto e sem sombras. Parte encontra-se comprometido pelos rejeitos da antiga mineração desordenada. É o trecho atualmente mais complicado para se percorrer. Porém é aquele que apresenta as melhores vistas de toda a região.

Uma variação desse trajeto é aquele que contempla a passagem pela Pedra Rachada. Porém não há grandes diferenças em relação a quilometragem final.

Cabe também ressaltar que, independente da rota inicial utilizada, dependendo da logística empregada essa caminhada poderá ser acrescida por até mais 6 km. Isto ocorre nos casos em que chegando ao topo da Serra se programa descer à pé até o trevo da BR 262.

Como chegar e voltar - De ônibus

Cidade referência: Belo Horizonte

Ida: Embarcar no coletivo da linha 4988 no centro de BH. Desembarcar na Rodoviária de Sabará.
Retorno: Embarcar no coletivo da linha 4810 no trevo da Serra da Piedade na BR 262. Desembarcar no Terminal São Gabriel em BH

► Atentar que, retornando de ônibus do topo da serra até o Trevo na BR 262 onde é o ponto de embarque do coletivo são aproximadamente 6 km em descida.
► Há também ônibus executivo da linha 4800 que liga Caeté a BH, com desembarque no Terminal Rodoviário de BH. Horários escassos.
► Confira os horários e frequências de ônibus no site do DER

Como chegar e voltar - De carro

Cidade referência: Belo Horizonte

Ida: BH → BR 262 até Sabará → Estrada terra até Pompéu
Retorno: Topo da Serra ao Trevo BR 262 → Rodovia BR 262 até  BR 381 → BR 381 até BH

► Início e final se dão em locais distintos e distantes. Necessário programar resgate.
► Há estacionamento no topo da Serra da Piedade. Paga-se taxa de estacionamento.
► É possível seguir em automóvel até imediações do bairro do Pompéu, reduzindo em quase 6 km o trajeto.
► O retorno à BH também pode ser feito via BR 262 passando novamente por Sabará

Considerações finais

► Trilha mista. Há trechos em vicinais; outros bem marcados e outros confusos em área de antiga mineração desordenada. Vegetação teimosa na crista na região do Brumado.

► Insolação: alta. Use protetor solar.

► Água: Há fontes pelo trajeto. Porém a última fonte encontra-se na altura do km 10/11. Abasteça.

► Segurança: Há sinal de telefonia móvel em grande parte do trecho. Eventual rota de escape somente retornando à região inicial da caminhada (Sabará). A partir do Brumado seguir para o acesso à Serra da Piedade.

► Atenção: No trecho do Brumado aonde se encontram os serviços de readequação da antiga mineração Brumafer há fiscalização e vigilância. A passagem pode ser interrompida ou proibida.

► O acesso à Serra da Piedade via automóveis é todo asfaltado.

► O horário de visitação da Serra da Piedade é das 07h00 às 18h00. Não é permitido acampar na serra; ou pernoitar dentro de veículos.

► Há um atalho pouco utilizado que corta caminho para quem esteja descendo/subindo a Serra da Piedade à pé. Porém, somente utilizar em casos emergenciais. Dê preferência à estradinha regular e não abra novas passagens.

► Além de templos religiosos, há na serra toda a infra estrutura de recebimento de visitantes, como lanchonete, restaurante e hospedaria.

► A temperatura na Serra da Piedade é amena em praticamente o ano inteiro. É comum a presença de vento. Leve agasalho, independente da estação do ano.

► Há no topo da Serra da Piedade o Observatório Astronômico da UFMG. A visitação encontra-se interrompida.

► Esteja ciente que a Serra da Piedade é um lugar fortemente marcado pela fé católica; sendo administrado pela Arquidiocese de Belo Horizonte. Por isso, há regras especiais de visitação. Imprescindível o respeito!


►Pratique a atividade aplicando os Princípios de Mínimo Impacto

Bons ventos!

2 Comentários

  1. Com uma companhia aprazível os 24km ficaram suaves. Todo mineiro deveria conhecer a Serra da Piedade.

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