Raposos a Honório Bicalho, via Cachoeira 27 Voltas: saindo do habitual!

Cachoeira das 27 Voltas: Terceira Queda
A região metropolitana de Belo Horizonte também é formada por pequenas cidades e distritos, quase todos com origem ligada à mineração nos séculos XVII e XVIII. 

São os casos da cidade de Raposos e do Distrito de Honório Bicalho, município de Nova Lima. Por isso, atualmente estas localidades fazem parte do Caminho do Sabarabuçu, uma rota alternativa da badalada Estrada Real. 

Recentemente, passou também a fazer parte do Caminho Religioso da Estrada Real, que liga a Serra da Piedade em Caeté, Minas Gerais a Aparecida, em São Paulo.

Esses municípios estão localizados à leste-sudeste de Belo Horizonte; separados entre si por aproximadamente 15 km. Englobam áreas da região do Gandarela e são banhados pelo Rio das Velhas.

Ambas localidades possuem áreas com relevo movimentado e vegetação que mescla mata atlântica, cerrado e campos rupestres. Por isso, mesmo próximas à grande cidade ainda guardam riquezas naturais expressivas, ideais para explorações aventureiras...

Rota realizada e disponibilizada no Wikiloc
Além de possibilitar estudar e visualizar a região, você poderá baixar este tracklog (necessário se cadastrar no Wikiloc); e inclusive utilizá-lo no seu GPS ou smartphone (necessário instalar aplicativo). Recomendamos que utilize esta rota como fonte complementar dos seus estudos. Procure sempre levar consigo croquis, mapas, bússola e outras anotações que possibilitem uma aventura mais segura. Melhor planejamento, melhor aproveitamento.


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Foi na segunda metade da década de 90 quando estive na região pela última vez. Na ocasião parti de Raposos, passando pela Cachoeira das 27 Voltas e chegando a Honório Bicalho. À época, fui e voltei de trem pela antiga linha suburbana que ligava BH à Rio Acima.

Fato marcante daquela visita foi quando tive que fugir e despistar abelhas logo após sair de Raposos, um sufoco fenomenal. Mas teve algo bom também, que foi desfrutar da 27 voltas inteiramente ao por uma tarde inteira...

Como ando um tanto nostálgico, resolvi refazer a rota recentemente. Foi uma oportunidade para matar saudades e conferir as mudanças daquelas bandas depois de tanto tempo.

Raposos vista desde o Morro das Bicas
Suntuosa Matriz de Raposos
Fachada remodelada; interior permanece
Segundo historiadores, suas origens estão entre as mais antigas de Minas
Embarquei às 7h00 da manhã no ônibus 3842 que faz a linha BH - Raposos, aonde cheguei por volta de 8h00 da manhã nesse início de janeiro de 2015.

O dia prometia muito sol e calor, tempo ideal para uma trilha com cachoeira.

Chegando em Raposos notei as primeiras diferenças. A antiga Estação de Trem encontra-se um pouco abandonada. Já as ruas da cidade apresentam-se quase todas com asfalto... No mais, não muito diferente de tempos atrás!

Me enrolei por ali e somente perto de 8h30 passei pela antiga Igreja Matriz e comecei a caminhada. Segui pela rua Antonio Ernesto, cruzei a ponte sobre o Ribeirão da Prata e na segunda rua entrei à direita.

Sem erros, fui me dirigindo para o conhecido Morro das Bicas, atualmente com algumas antenas de celular. Em poucos minutos cheguei ao topo do morrote. Constatei que estão construindo um baita conjunto residencial no lugar...

Trilha tranquila e gostosa no início
Até o Morro das Bicas passei por alguns marcos da Estrada Real e do Caminho Religioso da Estrada Real - CRER. Uma novidade que não existia na década de 90.

Do Morro das Bicas em diante a trilha praticamente se nivela no sentido norte-sul. Segue margeando à esquerda de um rego d'água, modo que traz o precioso líquido até a caixa de Raposos.

Adiante do conjunto em obras no Morro das Bicas a trilha e uma estrada vicinal se encontram. Cruzei uma porteira e tomei a trilha da direita, que continua margeando o rego d'água.

A partir daí não tem erro. Além dos marcos da Estrada Real e do CRER, o antigo rego d'água permanece lá. A trilha é fácil, sombreada e gostosa. 

Depois de um pouco mais de 1h00 de caminhada passei por um ponto de água à esquerda. No lugar, uma curva na trilha, há uma pequena parede rochosa por onde escorre um fio de água (atenção: costuma secar no inverno). Havia também um providencial copo de vidro na rocha.

A água escorre e acumula em uma pequena greta, em cuja parte inferior há um cano retesado por um pedaço de madeira. Ao retirá-lo, a água acumulada jorra com fartura... Notei que se trata de uma gentileza com quem faz a ER. Mas isto somente é apreciado por quem não toma o atalho na trilha metros antes.

Após o ponto de água tudo como antes. A trilha prossegue às margens do rego d'água. Após leve aclive cheguei ao local onde o caminho ao sul se abre. É a cabeceira de um vale, onde à direita há uma clareira com um cocho de gado feito com pneu.

Dali em diante a trilha deixa as margens do rego d'água e despenca morro abaixo em direção ao fundo do vale. No trecho a trilha encontra-se repleta de erosões, agravada pelo uso por motos, que é comum na região.

Chegado ao fundo do vale por volta das 9h45 fiz um rápido descanso às margens do mirrado córrego; fruto da intensa seca que nos castiga há mais de um ano. Coletei o precioso líquido porque sabia que doravante só o encontraria lá pelas bandas da Cachoeira das 27 Voltas.

Retomei a caminhada agora em aclive e com vegetação arbustiva nos arredores. Pouco adiante achei um facão, que deixei por lá em cima de uma rocha.

Segui por rastros de uma velha estradinha. Em poucos minutos cheguei a um "cruzamento" importante: uma estradinha vem do oeste e segue para o leste; cruzando a trilha até então norte-sul da Estrada Real.

Pros lados de Nova Lima e BH
Deixei então o caminho da Estrada Real e tomei o rumo leste. Subi em direção ao morro à minha esquerda pelos restos da estradinha oeste-leste.

Pouco adiante tomei uma trilha à direita que de modo íngreme ataca o morrote à minha frente. Preferi a trilha íngreme em detrimento daquela que segue margeando o morrote pela esquerda.

Com o calorão que fazia, somente cheguei ao topo do pequeno morrote beirando 10h40. O visual da região se descortinou por inteiro.

Ao Sul pude ver a trilha da Cachoeira das 27 Voltas. Mais acima a região de Itabirito; à oeste toda a região de Nova Lima e o paliteiro de edifícios lá do Bairro Belvedere, em Belo Horizonte. Ao noroeste a região costeira da Serra do Curral, Pico Belo Horizonte e a região de Raposos.

Mais a nordeste, o topo da Serra da Piedade se destaca, pois é o ponto mais elevado da Região de Belo Horizonte. Este visual seria onipresente em praticamente toda a caminhada pelos topos dos morros seguintes.

Lado Sul: ao fundo o que restou do Pico do Itabirito
A trilha nesse trecho é bem marcada, porém não apresentava sinais de uso recente. É repleta de cascalho, normalmente como são as trilhas nos topos de morros na região do Espinhaço. A vegetação é de campos rupestres.

Após rápida observação dos arredores, desci o morrote e interceptei a trilha que vem margeando-o pela esquerda e toquei pra cima. Não demorou e a trilha se nivelou.

Caminhava na direção leste e fui acompanhado à distância por indiscretas siriemas; além do belo e diferente visual descrito anteriormente. É realmente um trecho muito bonito!

Aproximando de um outro morrote e já pendendo à sudeste, a trilha que me trazia desembocou noutra vindo de Noroeste, formando um T. Tomei então a direção sul, ignorei algumas saídas de trilhas de moto e sem demoras cheguei até à ponta do morro. Foi possível ver lá embaixo o vale e a trilha que me levaria até à Cachoeira das 27 Voltas. 

Devido ao sol e ausência de sombras rapidamente comecei a descer o trecho. Já no vale, em uma guinada leste interceptei uma trilha de mountain bike.

Tomei a trilha da direita em sentido sul adentrando em uma matinha ciliar. Segui em direção a um córrego que corre em seu interior, aonde cheguei pontualmente ao meio dia.

O calor estava de rachar e não tive outra opção que não fosse parar para lavar a cabeça, me hidratar e fazer um lanche. Minha pele ardia e o descanso sob a sombra no fundo do vale foi providencial. Fiquei por ali quase meia hora...

Retomada a caminhada percorri curto trecho sentido sul, primeiro pela bonita matinha e depois emergindo por entre arbustos. Logo adiante interceptei a trilha que vem da região do Mingu. Tomei a direita indo em direção a Cachoeira das 27 Voltas.

Em declive e por trilha repleta de cascalho e rodeada por arbustos caminhei por quase 1 km, tendo dois riachos em minha companhia, um à direita que havia cruzado lá na matinha; e outro à esquerda.

Ambos riachos estão a curta distância um do outro, porém escondidos em meio a mata ciliar a aproximadamente uns 150 metros da trilha. E vão se afunilando para o Oeste em direção à mata adiante.

Adentrei então na mata ciliar e em poucos metros cheguei ao córrego da esquerda, cruzando-o através de pula pedras. O relógio já marcava 13h00 e havia chegado à Cachoeira das 27 Voltas.

Cachoeira das 27 Voltas
Desci alguns metros em direção à queda d'água, onde o ribeirão da esquerda enfraquecido por uma antiga captação de água se encontra com o da direita. Logo abaixo formam a queda maior da Cachoeira das 27 Voltas.

Ao chegar no topo observei lá embaixo no poço da cachoeira umas 5 pessoas. Nos cumprimentamos e sem delongas retornei à trilha principal visando acessar o poço da cachoeira.

Encontrei com um ciclista quando adentrava à trilha e por pouco não houve uma colisão entre nós. Sorte que ele apenas empurrava sua bicicleta...

Permanecemos um tempo papeando, enquanto ele esperava a chegada de seu parceiro que vinha logo atrás. Nesse intervalo, dois rapazes que estavam no poço subiram até a trilha principal deixando o lugar.

Logo me despedi do ciclista, do seu parceiro que acabara de chegar e depois dos dois rapazes. Desci os poucos metros em direção ao poço da cachoeira. Lá chegando, logo as outras três pessoas também foram embora. Como há mais de 15 anos, novamente eu ficava sozinho por lá, curtindo o lugar...

Queda magra ao lado direito da 
Terceira queda da 27 Voltas
Segundo a lenda, a Cachoeira das 27 Voltas tem este nome porque para atingi-la desde o Distrito de Honório Bicalho seriam necessários fazer 27 curvas (voltas).

Isto porque a trilha vem margeando um antigo rego d'água artificial nos mesmos moldes daquele do início da trilha lá em Raposos. Realmente não sei se isto é verdadeiro, mas importa saber que é uma cachoeira agradável que consiste em três quedas principais.

A primeira é pequena e serve apenas para contemplação. A segunda queda é a maior e a melhor dentre elas, em torno de uns 6 metros de altura, formando um poço de profundidade máxima em torno de 1,5 metros, porém com pedras e que não permite desenvolver mais que algumas braçadas.

Já a terceira queda é encachoeirada, formando em sua base um outro poço de rasa profundidade e forrado por pedras. Pode ser alcançada através de curta e íngreme trilha mais abaixo, que parte da trilha principal que vai para o Distrito.

À esquerda do último poço da 27 Voltas e fruto de um outro pequeno córrego, há uma outra queda, bem mais alta, mas com pouca água e sem poço. Serve apenas para contemplação.

O entorno de todo o conjunto de quedas é cercado por mata ciliar preservada, o que dá um toque de sossego ao lugar... Tudo muito parecido com o que vi anos atrás. Apenas notei menor volume de água em todo o conjunto, também com essa seca...

Belos morros por onde passei horas atrás...
Me refresquei geral por lá... Por volta de 14h30 deixei o lugar retomando a famosa trilha que vai margeando o antigo e artificial rego d'água que abastecia o Distrito de Honório Bicalho em priscas eras...

A trilha sombreada em grande parte é muito agradável. Segue em declive quase imperceptível pelo corte no morro em sentido oeste na direção do Distrito.

Depois de uma curva mais fechada sentido sul, toma rumo noroeste, passa por uma porteira de arame e a mata começa a ralear.

Desse ponto é possível observar o caminho que fiz passando pelos topos dos morros ao norte. Encontrei então com um casal de ciclistas e logo adiante mais dois rapazes, igualmente de bike. Sem dúvidas iriam todos se refrescar na cachoeira.

Logo depois a trilha finalizou em uma estrada vicinal aonde há uma placa de 'vende-se água de coco'. O rego d'água que até então me fazia companhia se desorganiza logo abaixo e despenca em direção à matinha.

Caminhando de modo devagar e sob um sol de rachar, o relógio já marcava 16h30! Nesse local há um descampado e lá embaixo já se via o Distrito de Honório Bicalho. Parei para um pequeno descanso.

Trilha gostosa após a 27 Voltas
Nesse ponto o aventureiro pode tomar uma trilha para à esquerda muito utilizada por bikers ou a estradinha à direita. Estava já cansado e resolvi pegar a estradinha, pois a rota seria menor até o Distrito.

Pouco adiante cheguei à bifurcação da rota da Estrada Real e tomei a antiga trilha que beirava o rego d'água, um atalho que agora está erodido e há apenas o leito seco. Logo abaixo deixei a trilha e saí novamente na estradinha.

Passado o que parece ser uma terraplanagem para alguma construção (aonde do lado sai a trilha que vinha descendo), entrei novamente à esquerda em uma trilha: fui correndo atrás de um enorme lagarto que desceu pela trilha cheia de valas. Ágil, nada de conseguir fotografá-lo. Então retornei à estradinha.

Em descida, logo adiante tomei novo atalho à esquerda em local sinalizado com totem da ER , me poupando do trecho mais longo da estradinha. Não demorou e já passei em frente às primeiras casas de Honório Bicalho.

Passaram por mim quatro simpáticos motociclistas trilheiros, que acenaram e cumprimentaram, acho que pensaram que eu estava fazendo a Estrada Real...

Adentrei no Distrito beirando 17h00. Rapidamente cheguei à Pracinha Central, tomei um café e corri para o ponto de ônibus. Embarquei no ônibus 3837 da linha Honório Bicalho - BH às 17h30. Segui direto para Belo Horizonte, aonde cheguei por volta de 18h45.

A grande novidade nessa volta à região foi a sinalização da Estrada Real pelo trecho inicial e final da pernada, fato que não havia quando estive por lá pela última vez.

Fora isto é claro, vários trechos da trilha estão bem mais gastos pelas erosões. Mas de um modo geral, o principal atrativo dessa pernada está bem preservado.

Tudo bem, a Cachoeira das 27 Voltas não é aquela super cachoeira que se vê e diz "uau". Mas é um recanto muito agradável, suficiente para umas horas de refresco. Foi um gostoso retorno!

Serviço


Rota no GE
A rota Raposos - Honório Bicalho Via Cachoeira das 27 Voltas localiza-se à sudeste de Belo Horizonte e perfaz aproximadamente 24 km.

O percurso inicial e final é o mesmo trajeto da badalada Estrada Real e do Caminho Religioso da Estrada Real.

A diferença é que, aproximadamente 7 km desde Raposos, a trilha sai da rota da ER e toma sentido leste subindo por morros.

Segue cortando os topos para então descê-los. Ao descer toma sentido oeste, alcançando a Cachoeira das 27 Voltas. Esta variante torna a caminhada mais exigente, aumentando os aclives e declives.

Tanto o início da trilha em Raposos, quanto seu final após a Cachoeira das 27 Voltas sentido Honório Bicalho há um marco em comum: a trilha margeia um antigo rego d'água que décadas atrás abasteciam esses lugares.

Fundador de Raposos na Praça da Estação
Pelo trajeto, a vegetação mescla mata atlântica, campos rupestres e cerrado, pois a região está em uma área de transição.

O principal atrativo desse trekking é a Cachoeira das 27 Voltas. Embora pequena e singela oferece ao visitante uma boa oportunidade para refresco e diversão.

E de um modo geral, apesar de erodida em alguns pontos, as trilhas são marcadas e não oferecem grandes dificuldades ao aventureiro.

É um percurso histórico, pois a ocupação da região se deu a partir dos fins do século XVII e princípio do século XVIII, denunciada por algumas construções em Raposos, bem como as intervenções na captação de água.

Além disso, essa rota possibilita contemplar todo o conjunto da Serra do Curral pela sua costa leste, um visual pouco comum a quem é acostumado a ver a serra quase sempre pelo seu lado oeste.

► Confira no Blog História de Nova Lima a História de Honório Bicalho

Como chegar e voltar - de ônibus

Cidade referência: Belo Horizonte

Ida: Coletivo da linha 3842 BH - Raposos → Desembarcar na rodoviária de Raposos.
Volta: Coletivo da linha 3837 Honório Bicalho - BH, desembarcando no centro da Capital.

► Confira as linhas de ônibus da Região Metropolitana de BH. Clique aqui

Como chegar e voltar - de ônibus

Cidade referência: Belo Horizonte

Ida: MG 030 até Trevo de Raposos → Seguir pelo acesso à cidade de Raposos.
Volta: Praça central de Honório Bicalho → MG 030 até Belo Horizonte.

► Como início e final se dão em pontos distintos e distantes; é necessário programar resgate.

Considerações Finais


► O nome Raposos é uma homenagem ao bandeirante paulista Pedro de Morais Raposo, que se instalou nas confluências do Rio das Velhas e Ribeirão da Prata em fins do século XVII, originando o arraial. 

► O nome Honório Bicalho foi uma homenagem do engenheiro construtor da antiga estação de trem no lugar no século XIX, que foi demolida. Antes, o lugar era conhecido como Barra do Ribeirão Macacos. Desde 1990 é um Distrito da cidade de Nova Lima. 

► A caminhada Raposos a Honório Bicalho via 27 Voltas é um trajeto interessante, incrementando a rota mais simplificada da Estrada Real. É uma oportunidade para se conhecer os arredores de BH. 

► Comparando as rotas, a da Estrada Real gira em torno de 14 km; já a variante em torno de 24 km; com a vantagem de conhecer a Cachoeira das 27 Voltas. 

► O primeiro córrego no fundo do vale após a trilha deixar as margens do rego de água de Raposos é o último ponto de água antes da região da 27 Voltas. Colete água para caminhar pelos morros. 

► Ao caminhar nesta rota, preserve os regos de água que margeiam os pontos iniciais e finais da trilha. 

► A Cachoeira das 27 Voltas é bastante visitada. Sua trilha de acesso principal parte diretamente do Distrito de Honório Bicalho. Inclusive é possível fazê-la de bike sem dificuldades. Então se quiser visitar somente a cachoeira, ao invés de fazer a travessia nos moldes desse relato, procure acessá-la por Honório Bicalho, pois assim a rota fica mais curta, relativamente fácil e se tem mais tempo para curtição. 

► A Cachoeira das 27 Voltas não é uma grande cachoeira, mas é muito bonita e singela. Seus poços são pequenos e mais rasos e apenas um deles permite algumas braçadas. 

►E sendo esta cachoeira bastante visitada, por favor traga o seu lixo de volta!

► Confira algumas Dicas Básicas de Segurança para a prática de Atividades Outdoor

► Pratique a atividade aplicando os Princípios de Mínimo Impacto

Bons ventos!

2 Comentários

  1. Muito bom! Gostei muito do seu relato! Pretendo fazer esse caminho em breve! Obrigado por compartilhar!

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  2. Ei Marquinhos, essa região é linda, atualmente arredores/parte do ainda sem estrutura PN do Gandarela. É cheia de possibilidades! Vá e curtirá muito. Abraços, obrigado pela visita e comentário.

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